Diagnóstico Municipal
Candidatar-me à Câmara Municipal de Caldas da Rainha é mais do que um passo político. É um compromisso com a minha terra, com as pessoas que aqui vivem e com o futuro que queremos construir. Sei bem que as campanhas estão cheias de promessas, muitas vezes feitas sem olhar à realidade, sem coragem para reconhecer os problemas. Eu recuso seguir esse caminho.
Antes de falar de soluções, é preciso olhar para o presente com seriedade. Fazer um diagnóstico claro, direto e verdadeiro. Não para criticar por criticar, mas para assumir, sem rodeios, o que está mal e o que precisa de ser resolvido. Só assim podemos governar com verdade, respeito e responsabilidade.
É neste espírito — de proximidade, de trabalho e de coragem — que apresento este diagnóstico sobre o estado do concelho. Um retrato fiel daquilo que todos sentimos no dia a dia e que servirá de base às propostas que o CHEGA traz para devolver dignidade, ordem e futuro às Caldas da Rainha.

Sou candidato à Câmara Municipal de Caldas da Rainha porque não aceito ver a nossa terra entregue ao abandono. Antes de prometer soluções, fiz o que devia ser feito: ouvir as pessoas, andar pelas freguesias, olhar para cada problema de frente. O que encontrei não me surpreende, porque todos nós sentimos no dia a dia. Mas é preciso ter coragem para dizer a verdade.
A saúde está num estado lamentável. Faltam médicos de família, o hospital não responde às necessidades e há pessoas a esperar meses por uma simples consulta. Não podemos continuar assim. Só há uma solução séria: a construção do novo Hospital do Oeste, entre Caldas e Óbidos. Todos falam, mas só o CHEGA tem peso político para impor esta obra. E assumo o compromisso: não vou descansar até que o hospital seja realidade. Ao mesmo tempo, quero devolver ao Hospital Termal a dignidade que merece, porque as Caldas têm de ser novamente referência em saúde e bem-estar.
As estradas estão cheias de buracos, os passeios em falta, as valetas entupidas. É um retrato de desleixo. O nosso programa tem uma resposta clara: um plano de revitalização anual das estradas municipais, com verba fixa do orçamento. Não vamos empurrar o problema com a barriga. O trabalho começa no primeiro dia de mandato e não no último ano, como fazem os que só querem votos.
A insegurança é outro problema que todos sentem. Furtos, vandalismo, bairros abandonados, exploração agrícola atacada e policiamento insuficiente. A população vive com medo e com razão. O CHEGA não foge destes temas: vamos criar um plano municipal de segurança, com mais luz nas ruas, videovigilância em zonas críticas e articulação direta com PSP e GNR. Não temos medo de dizer: sem ordem, não há liberdade.
Também não podemos ignorar a vergonha que é a limpeza urbana. Ruas sujas, jardins abandonados, carros deixados ao abandono, monumentos a cair. A solução está definida: Operação "Caldas Limpa", com brigadas permanentes em todas as freguesias, e recurso às Fábricas de Água para regar jardins, lavar ruas e apoiar os bombeiros. Uma cidade limpa é uma cidade respeitada.
A habitação é hoje um drama silencioso. Os jovens não conseguem comprar ou arrendar casa. As famílias não têm condições. Enquanto isso, imóveis devolutos continuam esquecidos. Vamos criar um programa de habitação acessível, recuperar património abandonado e dar incentivos para fixar famílias nas Caldas. Não aceito que o futuro da nossa terra seja forçado a ir viver para fora.
Os serviços públicos continuam presos a uma máquina pesada, lenta e sem objetivos. A Câmara precisa de ser reestruturada. Vamos modernizar os serviços, digitalizar processos e impor uma gestão rigorosa e transparente. Cada euro do orçamento municipal tem de ser bem gasto e escrutinado. Chega de favoritismos, chega de gastos supérfluos e de propaganda. A Câmara tem de trabalhar para as pessoas, e não para satisfazer interesses instalados.
E o comércio local, que foi sempre a alma da cidade, está hoje sem rumo. Perdemos polos universitários, perdemos jovens e perdemos capacidade de atrair investimento. Mas há caminho: vamos criar o Gabinete do Investidor, dinamizar o programa "Caldas Autêntica" e lutar por um campus universitário ligado à saúde. Queremos devolver energia e vida às Caldas, apoiar os comerciantes, valorizar o turismo, a gastronomia e as nossas tradições.
Este é o meu diagnóstico: duro, direto e sem rodeios. Mas também é a base do compromisso que assumo com cada um de vós. Não venho para prometer e adiar. Venho para trabalhar, sem medo, com coragem e proximidade. O trabalho começa no dia seguinte às eleições e dura até ao último dia do mandato.
Comigo e com o CHEGA, Caldas da Rainha terá um executivo que fala a verdade, enfrenta os problemas e governa com seriedade e rigor. Porque as Caldas merecem respeito, merecem confiança e merecem futuro.
Caldas da Rainha, 20 de Julho de 2025
Luís Filipe Gomes, Dr.
Administração Publica e Politicas do Território
POPULAÇÃO RESIDENTE NAS CALDAS DA RAINHA
Somos um concelho com mais de 55 mil habitantes, com uma população cada vez mais envelhecida, e não temos as respostas sociais e de saúde que devíamos. A minha prioridade é clara: devolver confiança, transparência e rigor à governação local e colocar os caldenses sempre em primeiro lugar.
Desde 2021 ganhámos mais de 3.200 residentes, mas a mobilidade não acompanhou esse crescimento. É tempo de planear com seriedade.
HABITANTES POR CAMA DE HOSPITAL E FARMÁCIAS
Saúde: a nossa prioridade para Caldas da Rainha
Caldas da Rainha nasceu e cresceu em torno da saúde, da água termal e da hospitalidade. A nossa identidade está ligada à cura, ao cuidado e ao bem-estar. No entanto, hoje os números mostram uma realidade preocupante: a região Oeste tem um rácio de 950 habitantes por cama hospitalar, muito acima da média nacional de 298.
Estes indicadores revelam aquilo que todos sentimos no dia a dia: os serviços de saúde estão sobrecarregados, o hospital está desvalorizado e as famílias vivem sem a resposta que merecem.
A candidatura do CHEGA às eleições autárquicas de 2025 assume, de forma firme e determinada, a exigência da construção do Novo Hospital do Oeste entre Caldas da Rainha e Óbidos, devolvendo à nossa terra o papel de referência na saúde, aliviando os grandes hospitais da região e garantindo mais dignidade a todos os caldenses.
Respeitar Caldas é colocar a saúde no centro da vida do concelho.
PARQUE HABITACIONAL DAS CALDAS DA RAINHA
A habitação é hoje um drama para jovens e famílias de classe média. O preço das casas subiu 43,5% desde 2021 e já vai em 1.402€/m². Só no último triénio construíram-se 648 novas casas, mas continua a ser insuficiente. Defendo a reabilitação de imóveis municipais, parcerias para habitação a custos controlados e incentivo ao arrendamento jovem.
NÚMERO DE BOMBEIROS POR MIL HABITANTES
Temos o pior rácio de bombeiros da região e a habitação tornou-se incomportável, mas temos uma terra com potencial enorme.
DORMIDAS DE TURISTAS NAS CALDAS DA RAINHA
No turismo, registámos 206 mil dormidas em 2024, mas crescemos metade da média nacional. É urgente promover Caldas como destino de saúde, natureza e gastronomia e atrair polos universitários ligados à saúde e tecnologia. Só assim fixamos jovens e criamos inovação.
EMPRESAS POR DIMENSÃO NAS CALDAS DA RAINHA
Caldas tem quase 8 mil empresas, mas a esmagadora maioria são microempresas. Precisamos de atrair médias e grandes empresas que criem emprego qualificado. O comércio tradicional deve ser revitalizado com campanhas de proximidade. A zona industrial tem de ser modernizada e valorizada. Na agricultura, temos de apoiar a produção local com feiras regulares e escoamento justo.














