U. F. de Tornada e Salir do Porto

José Lopes
José Lopes

José Luís Marcelino Lopes, 31 anos, natural de Caldas da Rainha.

Respeitar • Valorizar • Cuidar do Futuro

A União de Freguesias de Tornada e Salir do Porto é um território completo: do campo ao mar, da produção agrícola à frente costeira, da ruralidade enraizada à paisagem turística com projeção. Mas também é uma freguesia que merece mais. Mais atenção, mais ação e mais respeito.

Em Tornada, a força da terra e das tradições vive entre lugares espalhados, caminhos rurais, campos produtivos e património natural como o Paul de Tornada, que continua mal promovido e subaproveitado.

Em Salir do Porto, com a duna mais alta do país, a praia e a capela de Sant'Ana, a desorganização urbana e a falta de planeamento continuam a dificultar a vida de quem cá vive — e a travar o verdadeiro desenvolvimento turístico.

Esta candidatura apresenta uma visão clara: uma freguesia limpa, segura, funcional e valorizada, com presença regular da Junta, ligação às pessoas e exigência firme junto da Câmara e dos SMAS.

Este não é um programa de promessas vagas. É um plano realista, com medidas executáveis e alinhado com o projeto autárquico para o concelho. Queremos que Tornada e Salir do Porto sejam respeitadas — todos os dias, não só em tempo de eleições.

Respeitar Caldas! Respeitar Tornada e Salir do Porto!

TORNADA — RURALIDADE, EXTENSÃO E NECESSIDADE DE PRESENÇA CONSTANTE

Tornada é uma freguesia com identidade própria, profundamente ligada à terra e às suas tradições. Com vários lugares dispersos, uma forte presença agrícola e zonas residenciais em crescimento, é um território extenso que exige acompanhamento constante.

Há muito que os moradores sentem que faltam respostas do poder local. A manutenção dos caminhos é irregular, há valetas e bermas por limpar, e em muitos pontos a Junta não aparece com regularidade.

Não se trata de criticar por criticar — mas sim de reconhecer que o modelo de atuação da Junta tem de evoluir. É necessário haver organização, escuta e planeamento. A freguesia não pode depender apenas de intervenções pontuais.

O CHEGA propõe um plano simples e claro:

  • presença regular nos lugares,
  • manutenção com agenda pública de intervenções,
  • zonas definidas para deposição de resíduos,
  • articulação com o município para resolver os temas estruturais.

Tornada não está esquecida — mas precisa de ser tratada com mais justiça, atenção e respeito. É isso que propomos: presença, proximidade e trabalho sério.

SALIR DO PORTO — BELEZA NATURAL, E POTENCIAL POR CUIDAR

Salir do Porto é uma freguesia com grande valor ambiental e identidade própria. A duna mais alta de Portugal, a praia, a baía, o rio Tornada e a capela de Sant'Ana fazem deste território uma referência no concelho. Mas quem cá vive sabe que a beleza natural não chega — é preciso ação, cuidado e respeito pelo quotidiano da população.

A Junta tem de estar no terreno, todos os dias, a ouvir e a resolver. Limpeza regular das ruas, bermas e valetas, recolha organizada de monos e verdes, manutenção de caminhos e pequenos arranjos são funções básicas que não podem continuar a falhar. A presença da Junta deve ser permanente, nos lugares e nos problemas.

A zona balnear tem potencial, mas precisa de melhor organização e coordenação. Sabemos que há limitações, como as questões ambientais e a qualidade da água do rio Tornada, que embora melhorada, ainda levanta dúvidas. Mas isso não serve de desculpa para a inação. É preciso exigir à Câmara que faça a sua parte e garantir que quem vive cá todo o ano é tratado com o mesmo respeito de quem nos visita no verão.

Salir do Porto tem também uma área florestal relevante, com riscos reais de incêndio. A Junta deve ter um papel ativo na limpeza de faixas de proteção, reforço da sinalização, apoio à autoproteção dos residentes e criação de um plano local de comunicações de emergência, em articulação com os bombeiros e a proteção civil.

E há uma exigência que não pode mais ser adiada: a segurança das pessoas. Seja nos acessos, nas zonas balneares, nas áreas mais isoladas ou nos eventos com maior afluência, a Junta tem de trabalhar em proximidade com as forças de segurança, apoiar medidas de prevenção e estar vigilante quanto a comportamentos de risco. Uma freguesia segura é uma freguesia respeitada.

Por fim, a questão da taxa de saneamento não pode continuar a ser ignorada. É uma injustiça cobrar o mesmo a quem não tem o mesmo nível de serviço. A Junta deve pressionar a Câmara e os SMAS para reverem esta situação com urgência e justiça.

Salir do Porto precisa de uma Junta com voz firme, presente nos problemas, transparente nas decisões e próxima das pessoas. Com responsabilidade e coragem, é possível fazer mais — e fazer melhor.

EIXOS COMUNS À UNIÃO DAS FREGUESIAS

DESENVOLVIMENTO URBANO E RURAL

Tornada e Salir estão cansadas de abandono. É urgente uma Junta presente e atuante.

  • Plano anual de intervenções em cada lugar.
  • Arranjo de caminhos, valetas e estradas degradadas.
  • Limpeza contínua na zona industrial e espaços públicos.
  • Zonas definidas para depósito e recolha de monos e verdes.

APOIO SOCIAL E À POPULAÇÃO

Idosos isolados e famílias esquecidas não podem continuar sem resposta.

  • Visitas solidárias e transporte para consultas.
  • Ajuda com medicamentos e bens essenciais em casos urgentes.
  • Bolsas solidárias para materiais escolares e refeições.
  • Linha direta da Junta para pedidos sociais (telefone/WhatsApp).

EDUCAÇÃO, JUVENTUDE E CULTURA

Os jovens não têm voz nem espaços de futuro na freguesia.

  • Criação do Espaço da Juventude para estudo e convívio.
  • Apoio a escolas: materiais, visitas educativas e pequenas melhorias.
  • Concurso de ideias para projetos apresentados por jovens.
  • Apoio transparente a associações e coletividades.

AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

O território é rico, mas está mal cuidado. É hora de respeitar o ambiente.

  • Zonas de recolha organizadas para resíduos verdes e monos.
  • Utilização de água tratada das ETAR para regas e lavagens.
  • Valorização do Paul de Tornada e zonas costeiras de Salir.
  • Espaços dedicados a animais, prevenção do abandono e higiene urbana.

ECONOMIA LOCAL, TURISMO E EMPREGO

Temos potencial agrícola e turístico, mas falta planeamento.

  • Roteiros locais: trilhos pedonais, rota histórica e natural.
  • Promoção do Paul de Tornada e gastronomia local.
  • Requalificação das zonas turísticas de Salir, com limpeza e sinalização.
  • Eventos ao longo do ano para dinamizar comércio e turismo.

SEGURANÇA, PROTEÇÃO CIVIL E TRANSPARÊNCIA

A freguesia precisa de viver segura e com contas claras.

  • Plano Local de Emergência com formação comunitária.
  • Postos de comunicações de emergência com rádios e geradores.
  • Videovigilância e mais iluminação em zonas críticas.
  • Publicação mensal das contas da Junta e Orçamento Participativo.

EQUIPA

José Lopes

Pedro Batim

Catarina Corte-Real

Rafael Pimenta

Diogo Neto

Maria Carrilho

João Fernandes

Carla Fernandes

Ana Freitas